quarta-feira, 31 de julho de 2013

Papa Francisco



“O discípulo de Cristo não é uma pessoa isolada em uma espiritualidade intimista, mas uma pessoa em comunidade para se dar aos outros.” (discurso do Papa Francisco no Celam)


 

No discurso aos bispos do Celam, o Papa Francisco disse entre outras coisas que: A Conversão Pastoral diz respeito, principalmente, às atitudes e a uma reforma de vida. Uma mudança de atitudes é necessariamente dinâmica: “entra em processo” e só é possível moderá-lo acompanhando-o e discernindo-o. É importante ter sempre presente que a bússola, para não se perder nesse caminho, é a identidade católica concebida como pertença eclesial.

Mudança de atitudes, eis o grande desafio a ser vencido por todos nós! Sair do mar do comodismo, do conservadorismo, do servir-se da comunidade. Avançando rumo à maturidade da fé e do amor-serviço. Lembrando que, o que dá peso a palavra de uma pessoa é o gesto que vem acompanhando por ela.

Também em relação ao “ discípulo missionário,” o Santo padre, faz o seguinte alerta:  

O discipulado missionário é vocação: chamada e convite. Acontece em um “hoje”, mas “em tensão”. Não existe o discipulado missionário estático. O discípulo missionário não pode possuir-se a si mesmo; a sua imanência está em tensão para a transcendência do discipulado e para a transcendência da missão. Não admite a autorreferencialidade: ou refere-se a Jesus Cristo ou refere-se às pessoas a quem deve levar o anúncio dele. Sujeito que se transcende. Sujeito projetado para o encontro: o encontro com o Mestre (que nos unge discípulos) e o encontro com os homens que esperam o anúncio. Por isso, gosto de dizer que a posição do discípulo missionário não é uma posição de centro, mas de periferias: vive em tensão para as periferias… incluindo as da eternidade no encontro com Jesus Cristo. No anúncio evangélico, falar de “periferias existenciais” descentraliza e, habitualmente, temos medo de sair do centro. O discípulo-missionário é um descentrado: o centro é Jesus Cristo, que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais.

Vale à pena, conferir o discurso que termina com um pedido, o de levar a serio a vocação de servidores do povo, pois é na capacidade de servir que se exerce e se mostra a autoridade.
  Abraço fraternal, cldia